O Plano Museológico é um documento elaborado para ser o principal instrumento de compreensão das funções dos museus. 

O Plano Museológico é conceituado como ferramenta básica de planejamento estratégico, de um Museu. 

Por meio dele é possível definir prioridades, indicar os caminhos a serem tomados, acompanhar as ações e avaliar o cumprimento dos objetivos de cada Museu.

O Plano Museológico foi instituído nos artigos 45 e 46 da Lei Federal nº 11.904/2009 e do Decreto no 8.124/2013, que trata do Estatuto de Museus, legislação criada especificamente para orientar e auxiliar as instituições museológicas, ficando claro aos museus a sua obrigação de elaboração e implementação.

O Museu Imigrante Holandês possui plano museológico elaborado para abranger o período de 2021 a 2030.

 Ele é composto por três partes com o respectivo prazo de execução para cada um dos programas. 

A primeira etapa é o diagnóstico que demonstra a proposta de sustentabilidade econômica e social da instituição. 

A elaboração dos programas que compõem o plano museológico indicando as diretrizes a serem seguidas para melhor estruturação da instituição constitui a segunda etapa. 

A terceira e última etapa do plano é a definição de projetos e ações a serem elaborados e/ou colocados em prática em curto, médio e longo prazo para que as diretrizes organizadas nos programas possam ser alcançadas no período de 10 anos.

Essa ferramenta de planejamento estratégico deve ordenar e priorizar as ações a serem desenvolvidas pelo museu para o cumprimento da sua função social e constituir-se como um documento museológico que baliza a trajetória do museu. 

Assim, o Plano Museológico permite que a instituição utilize todo o seu potencial para realizar seu trabalho e alcançar seus objetivos da forma mais eficaz.

(fonte: IBRAM – Subsídios-para-a-elaboração-de-planos-museológicos)